Erros Comuns Que Empreendedores Cometem ao Usar Empréstimos Pré-Aprovados

Compreender o funcionamento do empréstimo pré-aprovado ajuda a utilizá-lo com mais segurança e planejamento.

👇Como usar o empréstimo pré-aprovado👇

O crédito é uma ferramenta poderosa para quem empreende. No entanto, quando utilizado sem planejamento, pode se transformar em um obstáculo para o crescimento do negócio. O empréstimo pré-aprovado oferece praticidade e rapidez, mas também exige responsabilidade e análise criteriosa. Muitos autônomos e empreendedores acabam cometendo erros que comprometem não apenas as finanças pessoais, mas também a saúde da empresa.

Neste artigo, você vai descobrir os principais erros cometidos ao usar empréstimos pré-aprovados e aprender como evitá-los. Se você já recebeu uma oferta de crédito ou está considerando contratar, entender esses pontos pode ser decisivo para manter seu negócio saudável e competitivo.

Evite cair nas armadilhas mais comuns e saiba como transformar o crédito em um verdadeiro aliado do crescimento — continue lendo e veja quais cuidados adotar antes de aceitar a próxima proposta do seu banco.

1. Aceitar o empréstimo sem entender as condições

Um dos erros mais frequentes é aceitar a oferta de empréstimo apenas porque ela está disponível. A facilidade de acesso, principalmente em aplicativos bancários, faz com que muitos empreendedores cliquem em “contratar” sem ler o contrato completo.

Entretanto, cada empréstimo possui taxas de juros, Custo Efetivo Total (CET) e condições específicas de pagamento. Ignorar esses detalhes pode resultar em custos muito mais altos do que o esperado.
Antes de tomar qualquer decisão, é essencial comparar propostas de diferentes instituições financeiras e simular o impacto das parcelas no fluxo de caixa da empresa.

Dica prática: acesse o site do Banco Central do Brasil e utilize o Comparador de Taxas de Juros. Essa ferramenta gratuita permite visualizar as médias de juros praticadas por diversos bancos.

2. Usar o dinheiro para despesas pessoais

Outro erro comum é utilizar o crédito empresarial para custos pessoais ou familiares. Embora pareça inofensivo no curto prazo, misturar as finanças pessoais com as do negócio pode gerar um descontrole financeiro grave.

O ideal é que o empréstimo pré-aprovado seja aplicado em atividades produtivas, como compra de equipamentos, aumento de estoque, investimento em marketing ou capital de giro. Assim, o crédito gera retorno e contribui diretamente para o crescimento do negócio.

Manter contas separadas (pessoais e empresariais) é uma prática essencial para qualquer empreendedor — e um passo importante para a sustentabilidade financeira.

3. Ignorar o impacto das parcelas no fluxo de caixa

Mesmo que o valor das parcelas pareça acessível, é fundamental avaliar como elas se encaixam na rotina financeira da empresa. Muitos empreendedores esquecem de projetar o fluxo de caixa e acabam comprometendo capital que deveria cobrir despesas fixas.

O ideal é que o pagamento das parcelas não ultrapasse 20% da receita líquida mensal. Caso contrário, há um risco real de endividamento.
Além disso, deve-se considerar períodos de baixa nas vendas ou imprevistos, criando uma reserva para garantir o pagamento das parcelas.

Usar uma planilha de fluxo de caixa ou ferramentas como QuickBooks, Nibo ou Conta Azul pode ajudar a visualizar o impacto real do crédito na operação do negócio.

4. Não calcular o Custo Efetivo Total (CET)

O CET (Custo Efetivo Total) é o valor real do empréstimo, incluindo juros, impostos, tarifas administrativas e seguros. Ignorar essa informação é um erro grave que pode dobrar o custo final da operação.

Muitos bancos anunciam taxas atrativas, mas escondem encargos adicionais. Por isso, o CET é o dado mais importante ao comparar propostas.
Segundo o Banco Central, é obrigatório que todas as instituições financeiras apresentem o CET antes da assinatura do contrato.

Ao solicitar a simulação, exija o CET anual e mensal, e prefira sempre o empréstimo com o menor custo total — não apenas o menor juro nominal.

5. Contratar o crédito sem um objetivo definido

Aceitar o empréstimo sem saber exatamente como o dinheiro será utilizado é uma das principais causas de endividamento.
O crédito deve sempre ter um propósito claro: aumentar a receita, melhorar processos ou reduzir custos.
Quando o uso é aleatório, o valor tende a se dissipar rapidamente, sem gerar retorno.

Antes de contratar, crie um plano de investimento simples, com metas, prazos e projeções de retorno.
Essa prática não apenas ajuda na organização, mas também permite acompanhar o impacto do crédito no desempenho da empresa.

6. Não negociar as condições oferecidas

Muitos empreendedores acreditam que o empréstimo pré-aprovado tem condições fixas e inegociáveis, mas isso nem sempre é verdade.
Dependendo do relacionamento com o banco, é possível solicitar redução de juros, aumento de prazo ou melhores condições de pagamento.

Instituições financeiras preferem manter bons clientes ativos a perder uma operação de crédito.
Por isso, antes de aceitar, entre em contato com o gerente ou use o chat do banco para negociar.
Demonstrar histórico de pagamento pontual e movimentação constante é um argumento forte durante a negociação.

7. Ignorar o impacto no score de crédito

O empréstimo pré-aprovado pode afetar o score de crédito — tanto de forma positiva quanto negativa.
Ao contratá-lo e pagar em dia, o empreendedor aumenta sua credibilidade junto às instituições financeiras.
Por outro lado, atrasos ou inadimplência reduzem o score e dificultam futuras aprovações.

Antes de contratar, é importante avaliar se há capacidade real de pagamento.
Para acompanhar o score, utilize plataformas como Serasa, Boa Vista ou SPC Brasil, que oferecem relatórios gratuitos e atualizados.

8. Repetir empréstimos sucessivos para cobrir dívidas anteriores

Talvez o erro mais perigoso seja contratar novos empréstimos para pagar dívidas antigas.
Essa prática cria um ciclo de endividamento que pode se tornar insustentável.
Cada novo contrato aumenta o custo total e diminui a margem de lucro.

A melhor estratégia é renegociar diretamente com o banco, buscando consolidação de dívidas ou redução de juros.
Muitas instituições oferecem condições especiais para regularização, evitando que o cliente se perca em múltiplas parcelas.

Conclusão

O empréstimo pré-aprovado é, sem dúvida, uma ferramenta valiosa para quem empreende. No entanto, o sucesso dessa operação depende diretamente da forma como o crédito é utilizado.
Evitar os erros citados acima significa manter o controle financeiro, proteger o fluxo de caixa e usar o crédito como instrumento de crescimento — não como um peso.

Empreendedores que agem com planejamento, analisam as condições e aplicam o dinheiro com propósito colhem resultados consistentes e sustentáveis.
Portanto, antes de clicar em “aceitar”, analise, compare e planeje. O crédito certo, usado da maneira certa, pode transformar o futuro do seu negócio.

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. É possível recusar um empréstimo pré-aprovado sem prejudicar meu score?
Sim. Recusar a oferta não afeta o score de crédito. A proposta expira automaticamente após determinado período.

2. O banco pode alterar as condições do empréstimo depois de eu aceitar?
Pode, mas apenas se houver erro ou atualização de dados cadastrais. Sempre confira o contrato antes de assinar.

3. Como saber se estou pagando juros acima do mercado?
Use o site do Banco Central do Brasil (www.bcb.gov.br) e consulte o comparador de taxas médias de juros.

Contribuidores:

Gisely Amarantes

Meu maior prazer é escrever sobre novidades tecnológicas e atualizações globais. Estou sempre muito bem informada sobre tudo.

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